domingo, 25 de maio de 2008

Há dias assim

Há dias em que minh’alma
Suplica sozinha pela tua,
Como um sussurro, levado pelo tempo,
Como um pássaro, levado pelo vento.

Há noites em que minh’alma
Grita no escuro, muda,
Como que esquecida, pelo medo,
Como que perdida, no silêncio.

Há tardes em que minh’alma
Percorre as estradas da vida
Como um sonho tenebroso
Como um filme, preto e branco.

Há manhãs em que minh’alma
Desperta docemente pensando em ti
Como que de um sonho bom
Como um toque de magia.

Há outros em que minh’alma
Simplesmente brinca, pensa, sorri, chora,
Em que loucamente grita por teus braços
Num aperto forte e quente.

Há aqueles em que minh’alma
Sai, percorre teus contornos
Paira em teu coração
Junta o sonho à emoção.

Há tempos em que minh’alma
Sente medo, frio, dor,
Sente o fogo ardente que me consome
Que respira somente por ti.

1 comentário:

Joana disse...

Adoro este...Parabéns! ès o meu poeta favorito!